12ª crise: a
farsa democrática
Mesmo que possa ter existido (em
governos anteriores) favorecimentos a deputados e senadores para compor uma
base situacionista no Congresso (não esqueçamos que temos em curso as heranças
lusas de governar), o caso do PT e de seus aliados foi absurdamente um assalto
aos cofres da Nação em favor da politicalha. Milhões de reais foram desviados
dos cofres públicos através de esquemas envolvendo pessoas e empresas para
comprar a fidelidade de parlamentares, tudo apurado em Comissão Parlamentar de
Inquérito e transformado em processo crime junto ao Supremo Tribunal de
Justiça, com sentença e prisão dos culpados.
O longo discurso das esquerdas
(que também foi do PT) clamando maior participação e democracia, foi reduzido a
pó, jogado no lixo, enquanto uma ditadura partidária disfarçada de democracia
tomava o país de assalto.
As alianças externas do governo
do Brasil, contrariando os 500 anos de tradição capitalista, passaram a ser com
governos totalitários comunistas aqui mesmo nas Américas e fora dela. Rasga-se
a Constituição Federal e outras leis para servir aos conchavos com aliados de
esquerda. Abre-se a décima segunda crise político-institucional no Brasil.
À exceção do presidente do STF,
ministro Joaquim Barbosa, o Brasil não tem autoridade respeitável. O povo faz
chacota sobre os políticos, a começar pela senhora presidente.
O trabalho diuturno escolado pelo
sindicalismo de resultado levou o PT a fazer bem feita a instrumentação do
governo de tal forma que por mais que a sociedade rejeite este modelo, ele é
muito forte e muito difícil de reverter.
Pelas informações oficiosas que se obtém, 25% do eleitorado nacional é beneficiado com a bolsa família, uma esmola que entrega 70 reais por mês a cada criança das famílias consideradas pobres. Esse dinheiro sai dos impostos para compor o que a presidente Dilma anuncia como saída (do povo) da miséria e entrada na classe média.
Está aberta a 12ª crise
institucional, talvez a mais grave de todas. E agora?
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